Novo portátil,
IBM/Lenovo T61p, faz quase 2 semanas. Já passou tempo suficiente para ter chegado a algumas conclusões.
Para quem não estiver a ver qual é este modelo podem ler
esta review,
esta ou
esta;

A alternativa seria um
macbook mas vejamos as vantagens deste:
- Grande monitor
- Grande resolução (1920x1200)
- Grande placa gráfica (NVidia Quadro FX 570M)
- Excelente teclado (clipti,clap)
- Touchpad e trackpoint muito bons (são muito bons e é muito bom ter os dois)
- Silencioso (mal se ouvem as ventoínhas nem quando estão ao maximo)
- Não aquece (dá para usar ao colo, really, perdeu-se um utensílio de cozinha)
- Disco 7200rpm
- 4GB ram
- Resistente (chassis ultra reforcado)
- Leitor de cartões universal
-
Encriptação do disco-
Hdaps (geek factor)
-
tp_smapi (parâmetros para battery health)
- Fscking upgradeable (free bays para disco e bateria extra)
- Sistema de drenagem de líquidos que possam ser entornados no teclado (:))
- Não tem webcam (fazem-me ficar nervoso)
tem a desvantagem de ser ligeiramente mais pesado e bem maior.
Detalhes aos quais não dou muita importância:
-
Leitor de impressões digitais-
Thinklight (há que achar piada à abordagem pragmática. até que é útil por vezes)
Importante é a falta de suporte decente da NVidia para xrender no driver proprietário. Por causa da má performance 2D tive de começar a usar Compiz e ainda corro o risco de me habituar :) Esperemos que sigam as
linhas da Intel e ATI/AMD e comecem gradualmente a abrir e a aproveitar os recursos que o open-source lhes permitirá ter que os programadores lobomotizados que têm actualmente não permitem.
Instalei o
Ubuntu (
Hardy Alpha 4) por causa do melhor suporte do hardware. Usava
Fedora/
RedHat vai para 9 anos (antes era
Debian). O
yum à vista do
apt-get deixa muito a desejar, o apt-get e
dpkg são rock-solid, uso apt-get há tempo suficiente para ter isso em mente.
Alem disso mudei de
KDE para
GNOME por causa do óptimo suporte de compiz, hardware/application keys e
NetworkManager. Sim, e contribuiu também para esta mudanca o estado actual do Kde4 (as melhoras...).
Removi toda a tralha de
Mono e afins que me provocavam grande desconforto (:)). Removi e tornei a remover.
Com esta mudanca de
DE tive de começar a usar aplicações GNOME/
Gtk. As substituições que fiz e alternativas que encontrei para as aplicações do dia a dia foram as seguintes:
-
Kspread pelo
Gnumeric (infelizmente não suporta
ods, pelo menos esta versão, pelo que tenho de alternar com o mastodonte do
OpenOffice)
-
Kopete pelo
Pidgin (estupidamente pouco configurável, não é alternativa à altura)
-
Dolphin pelo
Nautilus (nada a dizer, não perdi nada, pelo menos para a utilização que lhe costumava dar)
-
Konversation pelo
Xchat (nada a dizer, não perdi nada, até me trouxe à memoria os tempos de
IRCop na moribunda PTNet)
-
Konsole pelo
Gnome-terminal (nada a dizer, não perdi nada, alias até ganhei uns crashes para animar)
-
Akregator pelo
Liferea (lento, nada configurável, voltei ao akregator)
-
System-guard pelo System-monitor (muito pouco configurável mas desenrasca)
-
Ktorrent pelo
Deluge (nada a aponter, bastante bom)
-
Katapult pelo
Deskbar applet-
Noatun pelo
Audacious (melhor que o noatun, é, salvo erro, um fork do
Xmms)
-
Amarok pelo
Exaile (bom mas continuo a usar o amarok 60% do tempo)
ainda não encontrei alternativas para o
Digikam,
Gwenview e
Kpf (havia qualquer coisa para este último mas era em Mono).
Mantive o
Mutt e o
Opera e os shortcuts alt+w para novo terminal e o alt+s para
launcher sem os quais a vida não tem o mesmo sentido.
É curiosa a quantidade e a qualidade das aplicações em
Python(-gtk). Passei, por exemplo, a usar o Deluge e o Exaile e não tenho queixas.
O que vi de bom no GNOME:
- tudo a funcionar out-of-the-box
-
gconf-edit como forma centralizada e simples de configurar tudo
- integração do NetworkManager
- integração com
ssh-agent/keyring
- integração com compiz
- themes de Gtk são mais completos e integrados
- os gnome-terminals consumem bem menos recursos porque são um unico processo, por outro lado quando crasham crasham todos :)
de mau:
- configs e docs espalhados por varios directórios (versus o ~/.kde que torna os backups mais simples)
- nada de
dcop (mas a verdade é que o KDE4 também já não tem)
- tudo muito menos configurável, a maior parte das aplicaçes só com as opções que algum iluminado achou que eram as únicas que alguma vez alguém quereria
- não me lembro da última vez que tive um crash/freeze em KDE, já tive 2 nesta instalação mas como ainda estou com a versão beta do Hardy e como o compiz deve ter culpas no cartório vou deixar para mais tarde a confirmação de que o gnome é maior consumidor de recursos e menos robusto
Agora que está tudo a funcionar a luta é reduzir o consumo, aumentando a autonomia. Consegui um mínimode 15.5
Wh o que numa bateria como esta, de 88Wh, dá para mais de 5h30m.
Alguns screenshots do desktop:

(Media player (exaile))

(Deskbar applet para app starter (a la katapult/quicksilver))

(A da praxe com o cubo a rodar. e a banda e?)

(Ring switcher (compiz))

(Nautilus)

(Thumbnails)

(Popup de disco externo encriptado (
luks/
dm-crypt))
Last, se alguem quiser comprar uma key do
M$ Vista Ultimate eu vendo barato, não cheguei, óbviamente, a activar.